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segunda-feira, 4 de junho de 2007

VISTA DE UM PONTO

Mulher na Formação da Nova sociedade

A participação da mulher na sociedade tem “superado” os desafios que há séculos deixam-na em condição de vítima, resultado de uma sociedade machista, ou seja, um regime patriarcal, no qual, o poder, as decisões, os diretos estavam nas mãos dos homens. Neste regime, o objetivo principal era abortar a rebeldia dos dominados, no qual as mulheres sofriam as piores conseqüências, levando-as à uma submissão extrema.

Esses poderes concentrados nas mãos dos homens tornavam as mulheres vítimas de violência. Pois, conforme a sua raça era a sua utilização. As índias serviam como concubinas ou empregadas domésticas, as negras como escravas e para o prazer sexual, geralmente essas eram estupradas e as brancas pertencente a classe dominante era para ser esposa e mãe.

Inconformadas com as diferentes formas de opressão, por volta da metade e final do século XIX já se organizavam, lutando por participação na sociedade, onde muitas vezes viram negado o direito de serem cidadãs. Mas, não cruzaram os braços, com muita luta, suor, lágrimas, e sangue obtiveram várias conquistas –, embora, muitas delas não tiveram o privilégio de usufruir, mas sabiam que as futuras gerações iriam ter seus direitos. Hoje, nós estamos tendo este privilégio, devido as guerreiras, heroínas que não se acovardaram diante das opressões – entre essas vale destacar: o direito à educação; a redução da jornada de trabalho, participação nos esportes, a mulher casada passa a ter os mesmos direitos do marido no mundo civil, é livre para adotar ou não o sobrenome do marido,ocupam funções que antes eram exclusivas de homens, participação da mulher no mercado de trabalho, e recentemente a Lei 11.340/06 a (lei Maria da Penha).

Início do século XX foi à luta pela conquista do voto. No Brasil isso ocorreu na década de 30. Atualmente de eleitoras conquistaram o direito de serem candidatas. Portanto, neste setor é necessário avançar muito, pois o Brasil ocupa o 107º lugar da participação da mulher na política. Este espaço tem que ser conquistado a cada dia, no sentido de mais da metade do eleitorado brasileiro ser feminino, assim, faz necessária uma ampliação da presença da mulher na política com muita seriedade e determinação. Essas conquistas são apenas uma parte da longa estrada, muito ainda há de se caminhar.

A participação ousada por parte de muitas, que hoje estão em trabalhos diferenciados, tem suas conseqüências, onde a própria comunidade procura controlar seus passos. No entanto, diante do seu comportamento e suas ações são julgadas na maioria das vezes injustamente. Muitas, quando não suportam, ou não tem estrutura para enfrentar esses julgamentos cedem, e vêem suas esperanças reduzidas. As que se mantém, mostram a visão de mundo que se encontram e a sua importância de estar envolvida na sociedade, mantendo-se firme diante de suas atitudes.

O desafio de se encontrarem no mercado de trabalho só tem contribuído para que as mulheres se sensibilizem para o crescimento profissional, e sejam reconhecidas em seu próprio lar. No entanto, para que estas conquistas se mantenham, é necessária a importância de valorização da formação, objetivando a qualificação na perspectiva de serem valorizadas em relação a seus rendimentos, proporcionando de fato sua independência financeira e autonomia como pessoa.

Assim, em busca de crescer em todos os sentidos com sua participação efetiva em todos os seguimentos da sociedade, a mulher hoje inserida nas novas relações profissionais, continua persistente, derrubando as barreiras, lutando por políticas públicas que atendam a todas as mulheres. Estas lutas – se faz necessário que sejam no dia-a-dia, na família, no bairro, no trabalho, no sindicato, contribuindo de fato para o desenvolvimento da política de gênero, – voltadas para um comprometimento para as mudanças na construção de uma nova sociedade.

Escrito por: Zilma Maria

E-mail: Zilma_prof@hotmail.com

Professora e Sindicalista

Um comentário:

Anônimo disse...

Parabéns Zilma pelo belo texto.
E viva a mulher !

Abraços,

Dido Borges