CUIDANDO DO AMBIENTE, GARANTINDO O FUTURO
Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao poder público e a coletividade o dever de defendê-lo para as presentes e futuras gerações (Art.225-Constituição Federal 1988, p:124).
Para que tenhamos mais compreensão do que venha a ser meio ambiente e possivelmente conhecer a importância desse meio para nossa sobrevivência é preciso que cada cidadão possa sensibilizar-se da preocupação mundial que nos afetará em tão larga escala e em poucos anos, mas, vale salientar que já estamos sentindo os reflexos da situação ambiental, devido à negligência humana em poluir e degradar o meio em que vive em busca do lucro, assim sendo coloca em risco toda biodiversidade existente. Nossos filhos e netos é que sofrerão as conseqüências futuras como: falta d`água (recurso finito), doenças provenientes da ausência d`água (sérios problemas renais), fome, secas, anomalias etc.
Existem muitas definições para o significado do termo meio ambiente, mas que tenhamos uma visão específica, temos o seguinte: Meio Ambiente: é o conjunto de condições naturais e de influências. a) Natural: é constituído do solo, fauna, flora, água, ar, etc. b) Artificial: composto pelas alterações do meio natural se compõe dos espaços funcionais construídos pelo homem, tais como, edifícios, ruas, praças, hidrelétricas, etc. c) Cultural: é constituído pelos patrimônios histórico, arqueológico, artístico, turístico. Mas, também fazemos parte de um ecossistema e que dentro dele existe uma biodiversidade e que precisam está em equilíbrio para manter a sobrevivência dos seres vivos
Ecossistema: é o conjunto dos relacionamentos que a fauna, flora, microorganismos e o ambiente, composto pelos elementos solo, água e atmosfera mantém entre si. Todos os elementos que compõe o ecossistema se relacionam com equilíbrio e harmonia e estão ligados entre si. A alteração de um único elemento causa as modificações em todo o sistema podendo ocorrer a perda do equilíbrio existente. Se por exemplo, uma grande área com mata nativa de determinada região for substituída pelo cultivo de um único tipo de vegetal, pode-se comprometer a cadeia alimentar dos animais que se alimentam de plantas, bem como daqueles que se alimentam destes animais.
Precisa-se conhecer a importância do respeito ao meio ambiente e das leis existentes no país de proteção para garantir nosso bem estar e a boa qualidade de vida, com isso alguns países já tentam buscar recursos e alternativas para minimizar as conseqüências que estarão por vir. Em Recife, houve o 17° Encontro Nacional da ANAMMA (Associação Nacional de Órgãos Municipais de Meio Ambiente) onde a proposta foi cobrar dos gestores ambientais capacitados em 2006, mais compromisso nos municípios, pois cabe a nós conhecer e cobrar o respeito e a preservação da nossa fauna e flora. Os temas discutidos no 17° Encontro Nacional da ANAMMA foram : Mudanças climáticas e aquecimento global-responsabilidades dos municípios; Áreas urbanas de preservação permanente; Mecanismos de financiamento da gestão ambiental municipal; Competências e atribuições municipais a partir da regulamentação do Artigo 23 da Constituição Federal; Educação Ambiental participativa; Resíduos Sólidos Urbanos; Áreas Verdes e Arborização Urbana, Recursos Hídricos, Política e Gestão, entre outros assuntos.
O Ministro interino do Meio Ambiente presente na abertura do 17° Encontro Nacional da ANAMMA, na qual para esta, houve
frevo no palco, com a apresentação da Escola de Frevo do Recife, e muita disposição para três dias de palestras recheadas com muita informação. Foi nesse clima que os participantes da mesa de abertura do 17° Encontro Nacional de Órgãos Municipais de Meio Ambiente (ANAMMA) encerraram a solenidade de abertura do evento, minutos atrás, coordenada pelo vice-presidente da ANAMMA, Mauro Buarque. O discurso de encerramento do ministro interino de Meio Ambiente, João Paulo Capobianco deu ênfase ao 'Crescimento com responsabilidade socioambiental', iniciou a fala, lembrando que o Brasil está vivendo um momento especial. "Abriu-se uma janela de oportunidades que há muito tempo não víamos. O país está crescendo economicamente com inclusão social e melhoria na qualidade de vida da população", disse. Capobianco ressaltou, focando atenção nos órgãos municipais, entretanto, que há, na nação, uma grande lacuna na sua capacidade de planejamento e gestão. "Deveríamos ter uma cultura de planejamento que há muito foi abandonada, o que aumentou e muito a nossa dificuldade". Ainda fazendo menção à cultura, continuou dizendo que os municípios não podem ser lembrados apenas quando há a necessidade de uma licença ambiental ou quando há um problema gravíssimo nessa área. "Eles têm que participar do processo de decisão. Hoje, gasta-se pouco da nossa capacidade pró-ativa. Temos que sair do 'não posso'. Isso exige mudança de postura", frisou.
CAPACITAÇÃO-O ministro interino de Meio Ambiente concluiu seu discurso, informando o balanço antecipado deste ano do Programa Nacional de Capacitação de Gestores Ambientais. Segundo Capobianco, até dezembro próximo o Programa terá sido implementado em 1.626 municípios brasileiros, o que corresponde a 34,6% dos 5.502 municípios que existem no mapa do país. Isso significa 6.803 gestores capacitados.
Capobianco foi incisivo ao dizer que capacitar os municípios é fundamental para que o Brasil possa crescer com responsabilidade socioambiental. E que o caminho contrário significa "reducionismo". Ilustrou a urgência com dados do Instituto Brasileiro de Geografia de Estatística de 2002 _ "ainda atuais"_sobre o perfil da gestão ambiental dos municípios. A pesquisa aponta, 20 anos depois da instituição da Política Nacional do Meio Ambiente e dez anos após a Resolução do CONAMA ( Conselho Municipal de Meio Ambiente), que 77,8% dos municípios brasileiros não possuem conselhos municipais ativos. O estudo mostra também que 93,4% não têm fundo municipal para o meio ambiente, e 86,4% desconhecem legislação ambiental próprias. Outro dado da pesquisa, ainda mais grave, é que apenas 2,2% dessas cidades possuem os três instrumentos de gestão ambiental: conselho municipal, fundo municipal para o meio ambiente e legislação ambiental municipal.
Estive no congresso como pesquisadora pela UFRPE- Universidade Federal Rural de Pernambuco - pelo curso de Extensão Rural e Desenvolvimento Local (mestrado) e pude observar que ainda temos muito por fazer e sendo conhecedora da responsabilidade do gestor ambiental por ter sido capacitada para tal e atuar no município de São Vicente Férrer- PE, vejo que a única forma de garantirmos que o planeta continue oferecendo para as gerações futuras o que hoje oferece para todos nós, é com o trabalho de empresas socialmente responsáveis, aliado às pessoas conscientes da importância do seu comportamento para a preservação ambiental e do seu papel na sociedade.
LURDINALVA PEDROSA MONTEIRO
ESPECIALISTA
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